Calling all the LGBTQIA+

25 de março. Dia Nacional do Orgulho Gay. Segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil registra uma morte por homofobia a cada 23 horas. No país que mais mata pessoas LGBTQIA+, datas como essa devem ser lembradas e celebradas. É o momento de valorizar as causas da comunidade e reforçar que, independente da orientação sexual, todos devem se orgulhar de ser quem são.

Você sabe o porquê de ser usado a palavra ORGULHO? Ela representa o contraste com a palavra vergonha, que por muitos anos foi associada a pessoas não-heterossexuais. Se desvencilhar disso é importante para mostrar que se deve ter orgulho de amar, seja da forma que for. É sinônimo de resistência! 

LGBTQIA+. Apesar de o significado ser claro para especialistas e ativistas da comunidade, para os leigos, é importante saber o que cada letrinha dessa significa:

  • Lésbicas: mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero.
  • Gays: homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero.
  • Bissexuais: homens ou mulheres que sentem atração afetiva/sexual por ambos os sexos.
  • Transexuais ou transgêneros: pessoas que se identificam com outro gênero que não aquele atribuído no nascimento, inclusive dentro do aspecto não binário. Trata-se de um conceito de gênero e não de orientação sexual/afetiva.
  • Queer: pessoas que se auto identificam como gênero queer transitam entre os gêneros feminino e masculino ou em outro(s) gênero(s) no(s) qual(is) o binarismo não se aplica. Este termo tem como referência a Teoria Queer, que afirma que orientação sexual e identidade de gênero são o resultado de uma construção social e não de uma funcionalidade biológica.
  • Intersexuais: pessoas cujo desenvolvimento sexual corporal – expressado em hormônios, genitais, cromossomos, e/ou outras características biológicas – não se encaixa na norma binária.
  • Assexuais: pessoas que não sentem atração afetiva/sexual por outras pessoas, independentemente do gênero.
  • +: abriga todas as diversas possibilidades de orientação sexual e/ou de identidade de gênero que existam. (Via: Blog da Ui!)

Seja em família, com amigos, no trabalho ou na vida, todxs merecem respeito.

Você merece respeito. 

E não tem essa de “ser diferente” não, viu! Não tem certo nem errado. O normal é ser você mesmo. Gostar do que quiser gostar, identificar-se como quiser se identificar. E está tudo bem.

“Não há nada de errado em gostarmos de quem nós realmente somos. Apenas ame a si mesmo e você estará bem.” – Lady Gaga em “Born This Way”.